Quem nunca ouviu falar da “dor do crescimento” ou do “pé chato”?

Dr. André Felix na Mídia
16 de junho de 2016
Confira o que Dr. Andre Felix esclarece sobre sobre o tema “dor crônica” aos leitores da Revista Sim
12 de julho de 2016

Quem nunca ouviu falar da “dor do crescimento” ou do “pé chato”?

Mas você sabe quando se deve procurar ajuda médica?

Muitos avaliam a preocupação das mães como exagero. Mas para a medicina, ela pode fazer a diferença. Na área de ortopedia então, essa “ajudinha” é ainda mais valiosa. Afinal, na maioria dos casos, quanto mais cedo um problema for diagnosticado, mais chances de tratamento sem intervenção cirúrgica e até mesmo de cura sem sequela.

Mas quando a dor é um sinal de alerta em que os pais devem procurar ajuda médica? Para tirar essas e outras dúvidas, o Folha da Cidade recorreu a um especialista no assunto: o ortopedista pediátrico Dr. Roger Frossard. E já começa esclarecendo que independente de sintomas, a primeira avaliação ortopédica deve ser feita quando a criança começa a andar por volta dos 12 meses.

O que antes era uma dificuldade para muitas mães de Guarapari. Isso porque diante da carência de profissionais nesta área, a alternativa era recorrer a médicos de cidades vizinhas como Vila Velha e Vitória. Porém, agora não tem mais desculpa. Se aquela famosa “dor do crescimento” ou o “pé chato” do seu filho te preocupam, pode marcar sua consulta na Clínica Endocenter.

“A dor do crescimento, como é conhecida popularmente, ocorre geralmente no final da tarde e durante a noite, acometendo principalmente os membros inferiores. O ideal é que os pais façam uma massagem local, podendo usar até gel ou compressa de água morna. Em alguns casos pode ser indicada medicação analgésica, o que vai depender de uma avaliação médica”, explica Dr. Roger.

Segundo ele, a dor é mais comum na faixa etária de 4 a 10 anos. E o acompanhamento é essencial, porque não há exame que identifique o problema, sendo o diagnóstico essencialmente clínico. “O acompanhamento é fundamental no intuito de descartar qualquer outro problema que possa estar presente”.

O pé chato é outra situação que deixa os pais bastante preocupados. Dr. Roger destaca que na maioria dos casos, a ausência do arco plantar, mais conhecido como “dobrinha do pé”, trata-se de um estágio normal do desenvolvimento da criança. No entanto, alerta que os pais precisam ficar atentos, pois normalmente o problema tende a se resolver sozinho até os 8 anos.

“Caso o pé chato não esteja associado à dor ou dificuldade para deambular em uma idade mais avançada não costuma ocorrer nenhum problema associado. No entanto, casos de deformidades grosseiras ou associados à dor podem representar algum problema mais sério. Por isso, a importância da avaliação médica”, afirma o ortopedista pediátrico.

E nada de usar botas ou sapatos corretivos. Dr. Roger ressalta que seu uso não é mais recomendado. “Até a palmilha que era muito usado antigamente para correção do pé plano, hoje tem indicação limitada. Foi observado que o seu uso não está relacionado à correção da deformidade. Hoje, é utilizada em casos particulares de dor associada”.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Compartilhe com um amigo(a)








Enviar