De lesão no fígado a insuficiência renal, saiba os riscos da automedicação

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De lesão no fígado a insuficiência renal, saiba os riscos da automedicação

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Atire a primeira pedra quem nunca se automedicou quando sentiu dor de cabeça ou muscular? É muito comum as pessoas terem esse tipo de comportamento, aliás, só um remedinho não faz mal, certo? Errado. Uma pesquisa realizada pelo Instituto de Ciência, Tecnologia e Qualidade (ICTQ), em 2016, revelou que 72% da população brasileira toma remédio por conta própria e 40% faz autodiagnóstico usando a internet. O uso indiscriminado de analgésicos e anti-inflamatórios abre caminho para a cronificação da dor.

Ele ainda alerta que o uso prolongado desses medicamentos, aparentemente inofensivos, pode ocasionar aumento significativo do risco de morte, além de adiar o diagnóstico das doenças.

Por se automedicarem, até mesmo com o apoio da internet, as pessoas perdem a chance de ter um diagnóstico, e consequentemente, perdem a chance de cura.

Ele comenta que o consumo excessivo de analgésicos é um dos principais motivos que podem desencadear em dor crônica, uma vez que esses medicamentos são ingeridos para tratar um problema que é contornado com a ingestão desses remédios. O problema está no uso contínuo dessas drogas, que, com o passar do tempo, pode não fazer mais o efeito esperado e isso faz com que a pessoa aumente a dose para neutralizar a dor.

É importante ficar atento aos sinais do corpo e não tentar ‘mascarar’ qualquer dor, porque esse problema pode se tornar maior e haver a necessidade de tratamentos mais longos. Muitas vezes um mal que poderia se resolver de uma forma simples é prolongado por consequência da automedicação.

Os analgésicos mais consumidos são paracetamol e dipirona, já os anti-inflamatórios são nimesulida e cetoprofeno. O uso excessivo de paracetamol, por exemplo, pode levar à lesão do fígado, do rim e hipoglicemia, enquanto a superdosagem de dipirona pode acarretar em náuseas, vômitos, dor abdominal e insuficiência renal.

Para além da pressa em aliviar a dor, a automedicação, na maioria dos casos, está ligada à dificuldade de acesso a consultas médicas e à falta de conhecimento das perigosas consequências de ingerir uma droga sem prescrição.

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