Pequenos incômodos que impedem a realização de tarefas simples e comuns do dia a dia muitas vezes não geram grandes preocupações por parte do indivíduo, já que podem ser contornados por meio de medicação simples. Entretanto, quando o problema persiste e ultrapassa a quantidade de três meses é caracterizado como dor crônica e um médico especializado deve entrar em ação.
É importante ficar atento aos sinais do corpo e não tentar ‘mascarar’ qualquer dor, porque esse problema pode se tornar maior e haver a necessidade de tratamentos mais longos ou, até mesmo, intervenção cirúrgica. Muitas vezes um mal que poderia se resolver de uma forma simples é prolongado por consequência da automedicação e a ausência de um médico da área para a realização do tratamento adequado.
De acordo com a Sociedade Brasileira para Estudos da Dor (Sbed) a cada dez pessoas, quatro sofrem de dor crônica no País, o que corresponde a 37% da população. O problema afeta mais o público feminino que o masculino e as regiões mais atingidos são Sul e Sudeste. Em 50% dos casos o problema compromete diretamente a rotina do indivíduo. Muitas pessoas não procuram o tratamento por acharem que o problema não tem solução.
Por ser uma dor que dura minimamente três meses, muitas pessoas acham que para elas não tem mais solução e acabam sofrendo por longo período com a doença. Porém, se buscarem pelo tratamento específico é possível serem curadas.
O tratamento não é realizado apenas com medicação. São recomendados medicamentos para o alívio da dor, mas para além disso, indico exercícios específicos. Uma parte significativa das pessoas que sofrem com as dores, hoje crônicas, é por não terem tratado do problema corretamente no início.